Empresas que iniciam operações com comércio exterior, encontram uma espécie de choque cultural, uma vez que os processos são diferentes do comércio nacional. Há necessidade de adaptação, planejamento, mão de obra capacitada, além de uma mudança de comportamento com a criação de uma cultura organizacional voltada aos negócios internacionais.
O que muda no comportamento e postura de colaboradores e processos?
1 – Prazos mais longos: as operações internacionais geralmente têm prazo mais longo que as operações domésticas. Sendo assim, o planejamento deve ser com prazo maior, com melhorias de estratégia nas empresas.
2 – Monitoramento de fuso horário: a diferença de horários entre os países, requer atenção, já que alguns países têm diferença de 11 horas em relação ao horário brasileiro. É preciso definir prioridades de atividades levando em conta o fuso, e assim evitar perdas nas negociações.
3 – Atenção à legislação: é fundamental entender a legislação e normas de outros países. Dessa forma é possível verificar se há necessidade de adaptações. Um profissional deve ficar atento as leis e normas para evitar problemas operacionais.
4 – Barreiras e subsídios: cada país tem suas regras sobre barreiras e subsídios para importadores e exportadores, que podem ser utilizados tornando as empresas competitivas no mercado global. É necessário ainda considerar despesas específicas para não ter problemas no custo final além do planejado.
5 – Diferenças culturais: um dos detalhes mais importantes, é prestar atenção nas diferenças culturais. A experiência com vivência internacional dos colaboradores é um grande diferencial nas operações. Intercâmbios culturais são importantes para adquirir esse conhecimento e vivência.
6 – Profissionais bilíngues ou multilíngues: é extremamente importante promover capacitação de idiomas entre os colaboradores, pois há facilitação de contato, essencial para empresas que buscam atuar no comércio internacional.
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